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Categoria: Artigos
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Remisson Aniceto*


Ó Rosa que no Céu estás plantada, 
Rosa alva dos meus sonhos arrancada. 
Tens a cor da bela nuvem em claro dia, 
Perfumando os céus azuis da Fantasia. 

Ó Rosa santa, das flores mor-rainha, 
Tu perfumaste o jardim da vida minha. 
Triste Flor na primavera colhida 
Por quem de inveja me roubou a fé na vida. 

Etérea Flor, se sem querer foi que partiste, 
Foge do teu anjo guardião nalgum descuido. 
Quem te quer mais que o Céu na Terra existe. 

Que te levassem nada fiz por merecer. 
Vem, Flor nívea, derramar teu santo fluido, 
No jardim que sem teu pólen vai morrer.



*Remisson Aniceto, é mineiro de Nova Era, cidade vizinha da Itabira de Drummond, é escritor.