Segundo Paulo Ribeiro, autor do livro "Os 7 Pilares do Aprendizado: Usando a Ciência Para Aprender Mais e Melhor", saber o que estudar já é meio caminho andado.
Sempre estudamos da maneira que aprendemos com professores, pais e colegas ao longo da vida escolar, mas nunca paramos para pensar se havia um jeito melhor de fazer isso. Será que existe? Afinal, se algo precisa ser feito, o ideal é descobrir a melhor maneira para fazer isso, caso contrário, você está perdendo tempo e energia em algo que poderia ser feito de um modo mais eficiente.
Eu respondo: sim, existem melhores maneiras de aprender. Maneiras customizadas e feitas individualmente para e por você. Quando você usa uma solução padronizada pela sociedade, geralmente é investido mais tempo e dinheiro em algo que poderia ser feito de forma mais proveitosa.
Para isso, existem algumas atitudes que devem ser tomadas, e, a primeira e mais importante é: identificar o seu objeto de estudo. Module o seu objetivo, selecione as partes mais importantes e ordene o conteúdo de modo a maximizar seus resultados. Não importa o que você deseja aprender, esse processo vai te trazer bons resultados.
Identificando e modulando o que é importante: fazendo isso você passa a entender qual é a relação lógica entre as partes do seu estudo e desenvolve uma visão completa de como as subatividades se relacionam. Isso promove o aprendizado, pois nos fornece a estrutura geral do assunto, o esquema adequado onde encaixar os fatos e informações aprendidos.
A segunda vantagem da modulação é evitar a sobrecarga cognitiva, aquela sensação opressora de estar abordando um assunto que você não faz idéia para onde vai. Ao quebrá-lo em partes menores, o objetivo fica muito mais alcançável e não causa pane em seu sistema cognitivo ao requerer muito recurso ao mesmo tempo. Porém, como saber quais são as partes importantes do seu conteúdo?
Duas técnicas importantes para auxiliar nesse processo: a primeira é fazer o uso de referências. O segredo é fazer uso de materiais populares e materiais "estilo manual". Depois, coloque esses dois materiais juntos e você vai ter uma excelente visão geral do assunto. Ao final do processo, você terá partido todo seu objeto de estudo em subpartes que você pode estudar separadamente, entendendo como elas se conectam e como 'juntar tudo' depois.
A segunda técnica é: o uso de entrevistas. Uma das melhores formas de acelerar o aprendizado é utilizar a experiência alheia. Você vai sentar e conversar com a pessoa de modo a extrair o máximo possível dela. Vai tentar entender como ela dividiu o assunto, o que ela estudou, como estudou, etc. O ideal é que a pessoa seja alguém com uma experiência parecida com a sua e tenha aprendido o que você deseja em contextos parecidos. O foco é entender o método dela: como ela dividiu o conteúdo, qual material ela utilizou como referência, qual foi o foco dos exercícios, que tipo de exercício foi realizado, etc.
Investindo nesse método e nas dicas oferecidas, você tem o material e informações necessárias para aprender melhor, de forma personalizada e sem sofrer com pressões externas. Basta ter paciência, vontade de estudar, organizar o seu tempo e estar disposto a aprender.
Serviço: Paulo Ribeiro
Fundador do Aprendizado Acelerado
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