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Amigas e amigos:

É exatamente assim que vejo a situação do brutal assassinato do meu amado filho Mário. Chegamos nesta sábado, aos 133 meses desde a noite de 25 de setembro de 2005, quando bandidos desalmados ceifaram a vida do meu filho  Mário aos 20 anos de idade. também  a minha  família destroçada pela ação de marginais que até hoje permanecem impunes e, mais do que isso, certamente a fazer novas vítimas.

Mas entendo que esta impunidade tem como principal causa, o descaso com que o deslinde deste brutal e covarde assassinato foi tratado por nossas autoridades da área da segurança pública (mais conhecida como insegurança pública). Nesse período todo, 3.990 dias, não conseguiram, essas autoridades, identificar os verdadeiros assassinos desalmados ou seus mandantes. Um absurdo. Inaceitável!

Tenho me debatido contra isso, muito embora, conscientemente, tenho a certeza de que qualquer ação jamais trará meu amado filho Mário para nosso convívio. Mas me rebelo contra a falta de atitude e de vontade política para solucionar o caso. Um direito meu. Um direito de Pai. Bem distante de qualquer sentimento de vingança, ainda continuo acreditando que, em algum dia, a Justiça será feita. E não só no covarde assassinato do meu amado filho Mário, mas também na elucidação de outros tantos crimes cometidos por este autor.

Apesar do tempo passado, reitero, continuo acreditando que a Justiça tarda, mas não falha. E minha cobrança às autoridades constituídas é neste sentido. Espero ainda poder ver os verdadeiros responsáveis pelo assassinato do meu amado filho Mário, serem identificados encaminhados ao poder Judiciário para responderem pelo que fizeram: destruíram nossa família e inúmeras outras.

Fica aqui, mais uma vez, o meu dramático apelo à essas autoridades, para que se debrucem no caso. Para que façam um esforço concentrado. Para que se dediquem. Para que tenham vontade política e técnica para elucidar este bárbaro crime ocorrido há mais de 11 anos. O Estado me deve isso. O Estado deve isso à sociedade gaúcha.

Enquanto não houver a sensibilidade dessas autoridades, continuarei aqui, administrando a dor que explode em meu peito e as lágrimas que diariamente brotam nos meus olhos, pela saudade, pela incompreensão ao saber que o Instituto da Impunidade, ao que parece, está vencendo essa batalha. Mas não me dou por vencido. Minha luta é permanente e a cobrança também. Ninguém poderá me subtrair este direito que saber o que exatamente aconteceu naquela trágica noite de 29 de setembro de 2005 e, mais do que isso, de saber quem foi o assassino cruel que tirou a vida do meu amado filho Mário ou quem foram os mandantes.

Sérgio, Pai do Mário

  É muita insegurança! No passado víamos manchetes nos jornais: Polícia matou vários bandidos.... HOJE, vemos ....Bandidos assassinaram Policiais, trabalhadores, crianças, idosos...   

 

 
 

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