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Estamos chegando ao final de mais um ano. Muita coisa mudou nesses últimos 365 dias, menos o descaso com que as autoridades tratam o covarde assassinato do meu amado filho Mário. Como resultado, temos a premiação da impunidade, o que eleva ainda mais o alto índice dos crimes que acontecem em nosso Estado.

Meu amado filho Mário teve sua vida ceifada por desalmados bandidos na noite de 29 de setembro de 2005,  Não tinha inimigos e nunca se envolveu com qualquer espécie de droga. Mas mesmo assim foi assassinado covardemente momentos antes de chegar ao local do encontro.

Desde aquela trágica noite em diante, tenho me debatido em busca de Justiça. Muito longe de qualquer sentimento de vingança, cobro do Estado o cumprimento de sua tarefa constitucional: identificar e encaminhar os executores e/ou mandantes do brutal assassinato para serem julgados no poder Judiciário.

Mas meus brados ecoam na sociedade. Batem nos ouvidos das autoridades que, absolutamente insensíveis, parecem não atender aos justos anseios de alguém da comunidade que paga seus impostos em dia e exige que se dediquem, agindo com profissionalismo, a fim de mandar às barras da Justiça, o verdadeiro autor da morte do meu amado filho Mário.

Este é o décimo-primeiro final de ano que passo com as lembranças que tenho do meu amado filho Mário. São 135 meses que se completam nesta quinta-feira, e nada de concreto essas autoridades conseguiram apresentar. É inaceitável. Inadmissível.

E a indagação deixou no ar: quanto tempo mais essas autoridades precisarão para elucidar um crime hediondo como o do assassinato do meu amado filho Mário? Será que essas autoridades desconhecem o fato de que além da nossa, esses bandidos desalmados já enlutaram outras tantas?

Até quando terei de escrever para cobrar empenho e interesse político das nossas autoridades? Será que imaginam que em algum momento cansarei e deixarei de cobrar? Engano, porque enquanto houver um sopro de vida em meu corpo, estarei cobrando o que o Estado me deve. É meu direito de Pai.

Dias passam. Noites intermináveis servem de refúgio para a esperança que jamais acabará. Meus olhos continuam umedecidos por lágrimas de dor e saudade. Meu peito parece explodir de ansiedade, mas a esperança no dia em que a Justiça seja feita, permanece latente, viva, vibrante......

Sérgio, Pai do Mário 

  É muita insegurança! No passado víamos manchetes nos jornais: Polícia matou vários bandidos.... HOJE, vemos ....Bandidos assassinaram Policiais, trabalhadores, crianças, idosos...   

 


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