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A crise generalizada na área da segurança pública também no Rio Grande do Sul se arrasta há anos, tendo como principais causas, o descaso das autoridades e a impunidade que acaba premiando os bandidos que continuam suas trajetórias de crimes livremente. É verdade que faltam investimentos em infraestrutura e em pessoal especializado.

Faço estas afirmações baseado, principalmente, no caso do assassinato cruel do meu amado filho Mário, ocorrido na noite de 29 de setembro de 2005, já nessa época, fruto da insegurança oferecida pelo Estado como ente público que tem a missão constitucional, de proporcionar “segurança à sociedade”. De lá para cá, se vão nada menos do que 136 meses, ou 4.080 dias da morte do meu amado filho Mário, até hoje não esclarecida por essas autoridades.

É inaceitável. Inadmissível que durante todo esse tempo, essas autoridades não tenham conseguido identificar os verdadeiros assassinos desalmados que ceifaram a vida do meu amado filho Mário aos 20 anos de idade. Um descaso tão hediondo quanto o próprio assassinato. É um caso de falta de vontade política daqueles que estiveram e estão à frente da pasta da (in)Segurança Pública.

A sociedade gaúcha não pode mais aceitar esse tipo de coisa. Estão no Estado equipes da Força Nacional de Segurança. Mas ao que tudo indica, pouca ou quase nada foi reduzido em termos de criminalidade. Isso demonstra claramente que só a presença de agentes não resolve o problema. Faltam ações efetivas que levem bandidos desalmados para as cadeias superlotadas por ausência de investimentos. Nunca pensaram nisso?

Estamos à beira do caos completo. Os verdadeiros assassinos e/ou mandantes da execução do meu amado filho Mário, ao longo desse tempo todo, impunes, certamente enlutaram outras tantas famílias, premiados que foram pelo Instituto da Impunidade, frente ao descaso absoluto das autoridades que até o momento estão perdendo a corrida para a bandidagem, tendo como escudo, a sociedade absolutamente desamparada.

Tenho me debatido, cobrado, insistindo, para que os verdadeiros assassinos do meu amado filho Mário sejam identificados e encaminhados ao poder Judiciário para responderem pelo que fizeram, mas nada! Estão insensíveis aos apelos de cidadãos de bem que, como eu, pagam seus impostos regiamente e que recebem quase nada em troca do Estado.

Está sim na hora de a sociedade cerrar fileiras e cobrar medidas efetivas do Estado. Determinações que tenham reflexo positivo e imediato visando dar maior proteção à coletividade que produz, que trabalha, que é honesta e que está sendo encurralada pela bandidagem à luz do dia, em qualquer hora, sem o menor constrangimento.

Meu amado filho Mário não será trazido de volta para o nosso convívio. Mas longe de qualquer sentimento de vingança, continuo a exigir do Estado, Justiça. Não descansarei enquanto não receber esta resposta do poder público: os verdadeiros assassinos e/ou mandantes da morte de Mário sejam identificados e encaminhados para julgamento. O Estado me deve isso e cobrarei enquanto houver um sopro de vida em meu corpo. É meu dever e meu direito de Pai.

Sérgio,

Pai do Mário

   É muita insegurança! No passado víamos manchetes nos jornais: Polícia matou vários bandidos.... HOJE, vemos ....Bandidos assassinaram Policiais, trabalhadores, crianças, idosos...   

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