Neste 27 de fevereiro, o belíssimo "Oratório O Mistério de Deus Revelado", de autoria do compositor Paiva Netto, completa 16 anos de lançamento, que ocorreu em 1999. A peça foi escrita em Portugal, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul, no ano anterior, 1998, sob a inspiração do genial compositor brasileiro Villa-Lobos (1887-1959). E a boa novidade é que o Oratório já está disponível no Spotify.
Gravada pelo Coro Capela Svetoslav Obretenov, da Bulgária, a obra superou a marca de 500 mil cópias vendidas, conquistando um disco de platina duplo. Em 2006, teve sua primeira audição mundial em inglês na Convent Avenue Baptist Church, em Nova York, EUA, no Concerto da Semana Santa, sob a regência do maestro e pastor Gregory Hopkins e com a participação do The Sanctuary Choir, composto de afro-americanos.
COMPOSITOR DE OBRAS QUE DIVINIZAM A VIDA
"A boa música é um elo inquebrantável que une a criatura ao Criador", como ensina Paiva Netto. Por essa razão, é de forma magistral que o compositor diviniza melodias e transmite os mais elevados sentimentos, como o Amor e a Solidariedade, aos corações de muitas pessoas. Afinal, não é por menos que se consagrou um dos compositores de música erudita que mais vendem no Brasil.
Também produtor musical, foi aluno do professor Homero Dornelas (1901-1990), assessor do notável Villa-Lobos. Entre as múltiplas atividades que desenvolvia, foi sonoplasta dos programas de Alziro Zarur (1914-1979), saudoso fundador da Legião da Boa Vontade (LBV). Além disso, realizou parceria com o renomado maestro Almeida Prado, com quem compôs a "Sinfonia Apocalipse", em 1987.
Em 2006, ano em que completou 50 anos de trabalho na LBV, foi homenageado pela direção do Theatro São Pedro, de Porto Alegre, RS, na pessoa da ilustre empresária cultural Eva Sopher, com a Noite Cultural Emoções e Memórias, evento que ficou para a história da Casa.
Ao longo dos anos, os trabalhos de Paiva Netto foram ressaltados por renomados maestros, compositores e críticos musicais, como Dorival Caymmi (1914-2008), Ricardo Cravo Albin, Francisco Mignone (1897-1986), Ricardo Averbach, José do Espírito Santo (1927-2005), Hélio Rosa e Alexander Yossifov (com quem escreveu um concerto para piano e orquestra).
