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Categoria: Saúde
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2019 já está batendo à porta e essa é a melhor época para fazer planos para o novo ano. Além de um novo emprego, um casamento, aquela viagem dos sonhos, muitos casais começam a se programar para aumentar a família. E como todo projeto novo é preciso planejamento e organização.
 
Uma das opções para a realização do sonho da maternidade e da paternidade pode ser através das técnicas de reprodução assistida, especialmente com o aparecimento das novas configurações familiares. Professor Titular do Departamento de Ginecologia da Faculdade de Medicina da UFMG e especialista no assunto da Clínica Origen, o médico Selmo Geber, explica que “a reprodução assistida tem ajudado casais heterossexuais, casais homoafetivos e, mulheres e homens sem parceiros que desejam se tornar pais e mães.”
 
O especialista explica que houve um aumento da procura de casais homoafetivos e pessoas solteiras pela reprodução assistida nos últimos tempos. O que demonstra, felizmente, a consolidação dessas relações familiares no país. O processo é tranquilo, mas requer o acompanhamento dos especialistas, tanto médicos quanto psicólogos.
 
Nestes casos, o primeiro passo é o casal procurar uma clínica de reprodução assistida para, junto com o médico especialista, definir o melhor método para se conseguir a gravidez. “No caso de um casal do sexo masculino, é preciso utilizar o tratamento de Fertilização in vitro  com útero de substituição que receberá um embrião formado pelo espermatozoide de um dos dois e por um óvulo doado anonimamente. Para um casal do sexo feminino, elas precisarão recorrer a um banco de sêmen para fazer o tratamento”, esclarece o médico.


 
Já os casais heterossexuais devem procurar por um médico ginecologista de confiança para fazer os exames de rotina. “Estando tudo certo, inicia-se o processo de tentativas que deve durar um ano”, explica Dr. Selmo. Ele ressalta que, após esse período, caso a gravidez não aconteça, é recomendável buscar um especialista em reprodução assistida para que seja averiguado o motivo da não gravidez e, então, se iniciar o tratamento recomendado. No caso da causa ser anovulação, o tratamento recomendado é a indução da ovulação com medicamentos indutores da ovulação, no caso da causa ser o fator masculino leve ou moderado, o tratamento recomendado é a inseminação intrauterina e, nos casos mais graves, fator tubáreo, idade avançada ou mesmo endometriose, a indicação passa a ser a Fertilização in vitro.

Em ambos os casos, tanto para casais homoafetivos quanto para os heterossexuais, é fundamental o apoio psicológico da família, do companheiro ou companheira e de um psicólogo. “O processo de tentativa de gravidez, seja ele natural ou por fertilização, pode ser demorado e causar uma ansiedade no casal. Por isso, ter essa base emocional é essencial para o processo, ressalta.

Para as mulheres que querem ou precisam adiar o projeto gravidez, é importante lembrar da possibilidade de congelar o óvulos e com isso, preservar a capacidade reprodutiva que vai diminuindo com o passar dos anos, a partir dos 35 anos.

Ainda assim, ao que parece, 2019 promete ser um ano no qual os casais irão tentar ou ao menos programar o aumento da família, com base no otimismo que todo ano novo traz.