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Por que a síndrome do coração partido afeta mais as mulheres?
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Cardiomiopatia por estresse tem sintomas parecidos com os do infarto e pode estar associada ao estresse
As doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no Brasil. Dados do Ministério da Saúde apontam que estes problemas levam cerca de 400 mil pessoas a óbito por ano e as mulheres com idades entre 35 e 65 anos são mais vulneráveis a essas doenças. Sendo assim, elas também são as mais acometidas pela síndrome do coração partido, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Conhecida clinicamente como cardiomiopatia por estresse, ou Síndrome de Takotsubo, essa é uma condição cardíaca temporária que apresenta sintomas semelhantes aos de um infarto e pode ter relação com a vivência de períodos de grande estresse emocional, sendo caracterizada como uma doença de origem psicológica. De acordo com o levantamento FEEx – FIA Employee Experience, as brasileiras vivenciam 12% mais situações de estresse excessivo que os homens. Quando o assunto é depressão, elas são 2,3 vezes mais acometidas do que eles, segundo a Pesquisa Vigitel, conduzida pelo Ministério da Saúde.
Keila de Lolo Guerra de Freitas, médica da área de cardiologia do AmorSaúde, rede de clínicas parceiras do Cartão de TODOS, explica que “a cardiomiopatia por estresse ocorre quando o músculo cardíaco enfraquece temporariamente devido a situações de intenso estresse emocional ou físico”. Segundo a profissional, a condição ganhou o nome popular de síndrome do coração partido porque, em muitos casos, é desencadeada por perdas emocionais significativas, como o falecimento de um ente querido, um rompimento amoroso ou outros eventos traumáticos.
Mas afinal, por que as mulheres são mais suscetíveis a doenças cardiovasculares?
A faixa etária entre 35 e 65 anos compreende o período da vida em que ocorre o climatério, fase de transição que marca o fim do período reprodutivo e o início da pós-menopausa para as mulheres. De acordo com a médica, “durante esse processo, há uma queda natural nos níveis de estrogênio — hormônio que exerce um papel protetor sobre o sistema cardiovascular”, afirma. “A redução dessa proteção hormonal torna o organismo mais suscetível a fatores de risco, como hipertensão, colesterol elevado e aterosclerose, aumentando a vulnerabilidade às doenças cardiovasculares”.
Segundo Freitas, a maior prevalência da síndrome do coração partido em mulheres, a partir de certa faixa etária, está relacionada a mudanças hormonais que ocorrem após a menopausa. “A redução dos níveis de estrogênio pode também afetar a resposta do organismo ao estresse, tornando o coração mais vulnerável”, destaca a médica. Além disso, fatores como predisposição genética e estilo de vida podem contribuir.
Sintomas da síndrome do coração partido e como a diferenciar de um infarto
Os sintomas da síndrome do coração partido são muito semelhantes aos de um infarto, o que pode dificultar o diagnóstico inicial. Entre os principais sinais estão dor no peito, falta de ar, palpitações e suor excessivo. “A diferença principal é que, nos casos de cardiomiopatia por estresse, os exames não mostram obstrução das artérias coronárias, como ocorre em um infarto”, explica Freitas. Além disso, a fraqueza no músculo cardíaco geralmente é temporária, reversível e não apresenta grandes perigos para a paciente.
Fatores de risco além do estresse
Embora o estresse seja associado como principal gatilho, outros fatores podem aumentar o risco de desenvolver a síndrome, como:
- Ansiedade e depressão;
- Hipertensão arterial;
- Histórico familiar de doenças cardíacas;
- Uso excessivo de estimulantes, como cafeína.
“Pessoas com histórico de transtornos emocionais ou doenças cardiovasculares precisam estar ainda mais atentas aos sinais do corpo”, alerta a médica.
Diagnóstico e exames necessários
O diagnóstico da cardiomiopatia por estresse é feito com base nos sintomas e em exames específicos, como eletrocardiograma, ecocardiograma e exames de sangue. Em alguns casos, é necessária uma angiografia coronariana para descartar a presença de obstruções nas artérias. “O acompanhamento médico é essencial para garantir o diagnóstico correto e iniciar o tratamento adequado”, enfatiza Freitas.
A médica ressalta que uma das razões para essa condição ser chamada de síndrome do coração partido se deve ao modo como fica a imagem ecocardiográfica feita nas pacientes, que é um dos métodos de diagnóstico. “Nesse exame, o coração apresenta uma imagem em que parte dele funciona normalmente, enquanto outra parte não. Isso dá a impressão de um coração 'partido', como se estivesse dividido, o que justifica o nome popular da síndrome", explica.
Tratamento e prognóstico
O tratamento da síndrome do coração partido geralmente inclui medicamentos para aliviar os sintomas e estabilizar a função cardíaca, como betabloqueadores, inibidores da ECA e diuréticos. “A boa notícia é que, na maioria dos casos, o músculo cardíaco se recupera completamente em poucas semanas”, explica a profissional. No entanto, é fundamental tratar as causas emocionais que desencadearam a condição para evitar recorrências.
Como prevenir a síndrome do coração partido
Para reduzir o risco de desenvolver a cardiomiopatia por estresse, é importante adotar hábitos saudáveis que ajudem a controlar o estresse e manter o coração saudável. A médica lista algumas dicas práticas:
- Pratique atividades físicas regularmente;
- Mantenha uma alimentação equilibrada;
- Busque formas de relaxamento, como meditação e yoga;
- Durma bem e respeite o descanso do corpo;
- Cultive relações sociais saudáveis;
- Evite o consumo excessivo de álcool e cafeína;
“A prevenção passa pelo cuidado integral da saúde física e emocional. Aprender a gerenciar o estresse do dia a dia é fundamental para proteger o coração e ter mais qualidade de vida”, conclui Keila de Freitas.
Quando voltar à academia após a dengue?
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Especialista explica que a recuperação deve ser responsável e o retorno aos exercícios de forma gradual
Crédito: Pixabay
Com o aumento dos casos de dengue no Brasil, muitas pessoas praticantes de exercícios físicos regularmente se questionam sobre quando podem retornar às atividades após contrair a doença. Para esclarecer essas dúvidas, conversamos com o Dr. Alexandre Pimenta, responsável técnico do Conselho Médico da Allp Fit, rede de academias.
Segundo o especialista, a dengue afeta diretamente o sistema imunológico e causa um intenso desgaste físico. Voltar aos treinos prematuramente pode comprometer a recuperação e trazer riscos à saúde. Assim, a retomada das atividades físicas deve seguir um cronograma gradual, respeitando os sinais do corpo.
"A recuperação da dengue precisa ser levada a sério. O recomendável é que os pacientes aguardem entre 14 e 21 dias após o início dos sintomas para a recuperação inicial, período em que o foco deve ser exclusivamente no descanso completo", orienta o Dr. Alexandre Pimenta.
Durante esta primeira fase, é essencial manter-se hidratado e atento aos sinais vitais, evitando qualquer tipo de esforço físico, mesmo que pareça leve. "A fase aguda da dengue exige repouso absoluto. Durante este período, o corpo está combatendo o vírus e qualquer esforço adicional pode prolongar a recuperação", explica.
Após essa primeira fase, é fundamental passar por uma avaliação médica antes de retomar os exercícios. "Uma avaliação clínica pós-dengue vai incluir exames de sangue para verificar a normalização das plaquetas e enzimas hepáticas", recomenda o especialista. Isso é especialmente importante para pacientes que podem ter desenvolvido dengue hemorrágica, pois esses indivíduos apresentam fragilidade maior e necessitam de um tempo adicional para retornar às atividades físicas e cuidados para evitar possíveis sangramentos decorrentes de pequenos traumas habituais.
Somente com a liberação médica deve-se iniciar o retorno gradual às atividades. Dr. Alexandre sugere um cronograma em três semanas: "Na primeira semana, recomendo apenas atividades muito leves, como caminhadas curtas de 10 a 15 minutos. Na segunda semana, pode-se aumentar gradualmente a intensidade, com exercícios de baixo impacto. Já na terceira semana, é possível retornar às atividades habituais, mas ainda com carga reduzida, cerca de 50% do que estava acostumado antes da infecção."
Paciência e prudência são essenciais no retorno aos exercícios após a dengue. Respeitar os limites do corpo e seguir as orientações médicas é o caminho mais seguro para recuperar o condicionamento físico sem riscos à saúde. A Allp Fit, rede de academias, possui especialistas capacitados para orientar qualquer pessoa, independente do condicionamento físico, garantindo um retorno seguro e gradual à prática de atividades físicas após a recuperação da doença.
Relacionamentos e Transtornos de Personalidade
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Os transtornos de personalidade são padrões persistentes de comportamentos, pensamentos e emoções que diferem significativamente das expectativas culturais e sociais. Eles podem afetar a maneira como uma pessoa percebe o mundo e se relaciona com os outros, o que, por sua vez, tem um impacto direto em seus relacionamentos. Compreender como esses transtornos influenciam as dinâmicas emocionais e comportamentais pode ajudar tanto os indivíduos que convivem com essas condições quanto seus parceiros a navegar em relações mais saudáveis e equilibradas.
Neste contexto, é importante abordar os diferentes tipos de transtornos de personalidade, suas manifestações nos relacionamentos e como é possível criar uma convivência mais harmoniosa.
1. O Que São Transtornos de Personalidade?
Transtornos de personalidade são diagnósticos psiquiátricos que descrevem padrões de comportamento e pensamento inflexíveis e duradouros, que muitas vezes causam sofrimento significativo e afetam negativamente a vida social, profissional e emocional do indivíduo. Existem três grupos principais de transtornos de personalidade, conhecidos como Cluster A, B e C, cada um com características distintas:
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Cluster A (comportamento excêntrico ou estranho): inclui transtornos como o Transtorno de Personalidade Esquizóide, Esquizotípico e Paranoide.
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Cluster B (comportamento dramático, emocional ou errático): inclui transtornos como o Transtorno de Personalidade Borderline (TPB), Narcisista, Antissocial e Histriônico.
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Cluster C (comportamento ansioso ou temeroso): inclui transtornos como o Transtorno de Personalidade Depressiva, Esquizotípica e Evitativa.
Esses transtornos podem afetar o comportamento nas relações íntimas, familiares e de amizade, com diferentes níveis de intensidade e impacto nas interações sociais.
2. Transtornos de Personalidade no Relacionamento: Como Eles Afetam a Dinâmica
Transtorno de Personalidade Borderline (TPB)
O Transtorno de Personalidade Borderline é caracterizado por instabilidade emocional, impulsividade e dificuldades em manter relacionamentos estáveis. Indivíduos com TPB podem ter uma percepção distorcida de si mesmos e dos outros, passando rapidamente de sentimentos de idealização para depreciação, o que pode gerar relações intensas, mas volúveis.
Em um relacionamento, isso pode se traduzir em:
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Medo de abandono: A pessoa com TPB pode ter reações extremas e desproporcionais diante da percepção de rejeição ou distanciamento emocional, o que pode causar grande desgaste no relacionamento.
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Dificuldade em controlar emoções: Mudanças de humor intensas e reações impulsivas podem dificultar a construção de uma relação tranquila e saudável.
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Instabilidade emocional: Essa instabilidade pode resultar em um relacionamento tumultuado, onde as emoções oscilam entre o amor excessivo e o desprezo.
Para lidar com isso, é fundamental a prática de terapia dialética comportamental (DBT), que pode ajudar a pessoa a desenvolver habilidades para controlar impulsos e melhorar a regulação emocional.
Transtorno Narcisista de Personalidade
O transtorno narcisista é caracterizado por um senso exagerado de importância própria, falta de empatia pelos outros e a necessidade constante de admiração. Em um relacionamento, isso pode se manifestar de várias formas:
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Falta de empatia: A pessoa pode desconsiderar os sentimentos do parceiro, focando apenas nas suas próprias necessidades e desejos.
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Exigência de atenção: A necessidade constante de ser o centro das atenções pode resultar em um relacionamento unilateral, onde o parceiro se sente negligenciado.
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Dificuldade em lidar com críticas: O narcisista pode reagir de forma defensiva e agressiva a qualquer tipo de crítica ou feedback, o que pode gerar tensões.
Relacionamentos com indivíduos narcisistas podem ser emocionalmente desgastantes. A terapia pode ajudar esses indivíduos a desenvolver a empatia e o entendimento das necessidades do parceiro, mas é importante que o parceiro também tenha clareza sobre suas próprias necessidades e limites.
Transtorno de Personalidade Antissocial
O transtorno de personalidade antissocial é caracterizado por comportamentos impulsivos, desrespeito pelos direitos dos outros e falta de remorso. Isso pode resultar em relacionamentos abusivos, pois as pessoas com esse transtorno tendem a manipular, enganar e explorar os outros para atender aos seus próprios interesses.
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Manipulação emocional: A pessoa pode usar táticas de controle, como culpa ou chantagem emocional, para obter o que deseja do parceiro.
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Desconsideração pelas normas sociais: A falta de respeito pelas regras e pelos direitos do outro pode levar a comportamentos prejudiciais no relacionamento.
O tratamento para esse transtorno envolve terapia, mas é importante que os parceiros sejam vigilantes e estabeleçam limites claros para proteger seu bem-estar emocional e físico.
Transtorno de Personalidade Evitativa
Este transtorno envolve um padrão de comportamento de evitação social, timidez extrema e medo de ser criticado ou rejeitado. Em um relacionamento, isso pode se manifestar da seguinte maneira:
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Medo da rejeição: A pessoa pode se retrair emocionalmente ou evitar a intimidade por temer a rejeição, dificultando a construção de uma conexão verdadeira e duradoura.
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Dificuldade em expressar sentimentos: A pessoa pode ter dificuldade em se abrir, o que impede o parceiro de compreender suas necessidades e desejos.
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) pode ser eficaz para tratar esse transtorno, ajudando a pessoa a superar medos irracionais e desenvolver a confiança para se abrir em relacionamentos.
3. Como Lidar com Transtornos de Personalidade em Relacionamentos?
Lidar com um parceiro que tem um transtorno de personalidade pode ser desafiador, mas não é impossível. Aqui estão algumas dicas para criar um ambiente de relacionamento saudável:
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Educação e compreensão: Aprender sobre o transtorno e suas manifestações ajuda a entender melhor as reações do parceiro e a lidar com elas de maneira mais compassiva.
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Estabelecimento de limites claros: Limites saudáveis são fundamentais para manter o respeito mútuo e evitar abusos emocionais.
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Terapia individual ou de casal: A terapia pode ajudar tanto a pessoa com transtorno de personalidade quanto o parceiro a desenvolver estratégias para melhorar a comunicação, lidar com conflitos e cultivar um relacionamento saudável.
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Cuidado com o próprio bem-estar emocional: Em alguns casos, o relacionamento pode ser emocionalmente desgastante, e é importante que o parceiro cuide de sua saúde mental e esteja preparado para sair da relação caso a situação se torne prejudicial.
Conclusão
Relacionamentos com indivíduos que têm transtornos de personalidade podem ser desafiadores no photo acompanhantes, mas não são necessariamente condenados ao fracasso. Com compreensão, comunicação e, em muitos casos, intervenção terapêutica, é possível construir uma convivência saudável. No entanto, é fundamental que ambos os parceiros estejam dispostos a trabalhar juntos para melhorar a dinâmica, e que se respeitem mutuamente, reconhecendo os limites e as necessidades de cada um.
Perdão no Relacionamento: Até onde Vale?
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O perdão é um dos pilares essenciais para a manutenção de qualquer relacionamento saudável. No entanto, quando se trata de perdão dentro de um relacionamento amoroso, surge a questão: até onde vale perdoar? Como saber quando o perdão é realmente necessário e quando ele se torna uma forma de permitir comportamentos prejudiciais ou abusivos?
O perdão pode ser libertador e, em muitas situações, é a chave para superar conflitos e fortalecer os laços. Porém, é importante que seja dado de maneira consciente, equilibrada e com limites. Vamos explorar o conceito de perdão dentro do relacionamento, seus benefícios e os cuidados necessários para garantir que ele não seja uma desculpa para tolerar atitudes que prejudicam o bem-estar de ambos os parceiros.
1. O Perdão como Ferramenta de Crescimento
No contexto de um relacionamento, o perdão não significa esquecer ou passar por cima de comportamentos prejudiciais, mas sim a escolha de liberar ressentimentos e seguir em frente. Isso pode ser especialmente importante quando há um erro genuíno, uma falha momentânea ou uma má comunicação que causa dor, mas que não reflete a essência da pessoa ou do relacionamento.
Quando o perdão pode ser benéfico:
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Reconstruir a confiança: Quando um erro foi cometido, mas há arrependimento sincero e o compromisso de corrigir o comportamento, o perdão pode ser uma maneira de dar uma nova chance à relação.
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Evitar o acúmulo de mágoas: Guardar rancor pode ser tóxico e prejudicial. Perdoar é uma maneira de não deixar que o passado afete negativamente o presente e o futuro do relacionamento.
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Fortalecer os laços emocionais: Quando as falhas são superadas com empatia, respeito e aprendizado mútuo, o relacionamento pode se tornar mais sólido e mais resiliente.
2. Quando Perdoar se Torna Perigoso
Embora o perdão seja muitas vezes uma maneira de curar e reconstruir um relacionamento, em algumas situações, ele pode ser usado como uma desculpa para tolerar comportamentos tóxicos, abusivos ou manipulativos. O verdadeiro perdão nunca deve ser forçado, nem usado para encobrir situações de abuso emocional, psicológico ou físico.
Sinais de que o perdão pode estar sendo usado de maneira prejudicial:
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Repetição de erros: Se o parceiro repete os mesmos erros sem demonstrar vontade de mudar ou sem oferecer desculpas sinceras, o perdão pode ser uma forma de perpetuar um ciclo negativo de comportamentos.
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Comportamentos abusivos: Qualquer forma de abuso, seja físico, emocional ou psicológico, nunca deve ser tolerada. O perdão não significa permitir que uma pessoa ultrapasse limites em nome do amor ou da manutenção do relacionamento.
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Manipulação e culpa: Algumas pessoas usam o perdão para manipular a outra parte, fazendo-a se sentir culpada por não perdoar algo que foi prejudicial ou inaceitável. Isso não é perdão genuíno, mas sim um comportamento abusivo.
3. Quando o Perdão é Necessário para a Continuidade do Relacionamento
Em muitas situações, o perdão é necessário para o crescimento do relacionamento. Todos nós cometemos erros, e ninguém é perfeito. A chave está em como esses erros são abordados e se existe um esforço sincero para corrigir o comportamento. O perdão pode ser a base para transformar o relacionamento e fortalecer os laços.
Exemplos de situações onde o perdão pode ser crucial:
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Desentendimentos ou mal-entendidos: Situações onde palavras ou ações foram mal interpretadas e causaram ferimentos, mas sem intenção maliciosa.
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Falta de comunicação: Quando a falta de diálogo gera ressentimentos ou mágoas, o perdão pode ser um caminho para reiniciar a conversa e encontrar soluções para os problemas.
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Erro isolado ou falha de julgamento: Se houve um erro que não reflete o comportamento habitual da pessoa, e ela está disposta a aprender e melhorar, o perdão pode ser uma forma de permitir a recuperação e o crescimento.
4. Como Praticar o Perdão de Forma Saudável
Perdoar de maneira saudável envolve mais do que simplesmente dizer "está tudo bem". O perdão verdadeiro requer introspecção, honestidade e, muitas vezes, o tempo necessário para processar a dor causada. Para que o perdão tenha um impacto positivo no relacionamento, é importante que ele seja praticado da maneira correta.
Passos para praticar o perdão de forma saudável:
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Reconhecer a dor: Antes de perdoar, é importante reconhecer e validar a dor que foi causada. Não ignore ou minimize seus sentimentos.
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Compreender o erro: Certifique-se de que você entende o que aconteceu e o que levou à situação. Isso pode envolver uma conversa aberta com o parceiro sobre o que deu errado.
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Estabelecer limites: O perdão não significa tolerar comportamentos inaceitáveis. É importante estabelecer limites claros para garantir que a situação não se repita.
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Dar espaço ao parceiro para se redimir: O perdão também envolve dar ao parceiro a oportunidade de mostrar que ele está comprometido a mudar, se necessário. As palavras de desculpas devem ser seguidas por ações concretas que demonstrem arrependimento genuíno.
5. O Papel da Autocuidado no Perdão
Ao praticar o perdão, também é crucial que você cuide de si mesmo. O perdão não deve ser uma forma de negligenciar suas próprias necessidades e sentimentos. Se perdoar implica em violar seus próprios limites ou perder sua autoestima, isso não é saudável nem benéfico.
Cuidados pessoais a considerar ao perdoar:
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Não perdoe por pressão: Não se sinta pressionado a perdoar imediatamente ou se for forçado a perdoar por medo de perder o relacionamento.
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Mantenha sua autoestima: Lembre-se de que perdoar alguém não significa permitir que você seja desrespeitado. Mantenha seus padrões e defenda sua dignidade.
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Buscar apoio externo: Às vezes, procurar a ajuda de um terapeuta ou conselheiro de relacionamento pode ser útil para lidar com os sentimentos de dor e perdão de forma saudável.
6. Perdão e Crescimento do Relacionamento
Quando o perdão é dado de maneira consciente e com o compromisso de aprender com os erros, ele pode ser uma ferramenta poderosa para o crescimento pessoal e do relacionamento. O importante é que ambos os parceiros reconheçam a importância do perdão como um passo para melhorar a relação, e não como uma forma de passar por cima de questões não resolvidas.
Como o perdão pode ajudar no crescimento do relacionamento:
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Fortalece a comunicação: O perdão pode abrir portas para um diálogo mais aberto e sincero sobre sentimentos, necessidades e expectativas.
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Cria mais empatia e compreensão: Quando ambos os parceiros reconhecem as falhas e se esforçam para melhorar, o relacionamento tende a se tornar mais maduro e empático.
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Aumenta a confiança: Superar juntos um erro e aprender com ele pode fortalecer a confiança mútua, que é fundamental para qualquer relacionamento duradouro.
Conclusão
O perdão no relacionamento é uma prática importante, mas deve ser dada com sabedoria. Enquanto ele é essencial para curar feridas photo acompanhantes e fortalecer o vínculo, também é importante que seja aplicado de maneira justa e com limites. Nunca perdoe algo que vá contra seus princípios ou que implique em tolerar abusos. O perdão saudável contribui para o crescimento e a evolução do relacionamento, mas também deve ser equilibrado com o respeito próprio e a comunicação honesta. Lembre-se de que perdoar não é apenas uma escolha pelo parceiro, mas também uma escolha pela sua própria paz interior.
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