Hoje acontece ato contra aumento da tarifa e ônibus na cidade que subiu no último dia 31 bem acima da inflação e sem justificativa que convença usuários.
O ato terá concentração na Praça Tiradentes centro e Betim e início às 17h.
Em seguida seguirão para a Praça do CEABE.
Em várias cidades acontecerão atos contra o aumento das tarifas de ônibus essa semana, em Belo Horizonte também acontecerá o ato na Praça Sete no mesmo horário e Betim 17h.
O aumento foi de 8,8% o segundo em menos de um ano.
Sendo que em maio de 2013 a passagem já teve um aumento de 3,64%.
A inflação acumulada nestes sete meses é de 2,65%, de acordo com o IPCA, considerado o índice oficial de inflação nacional.
Segundo o presidente da Associação de Moradores de Vianópolis e Região e que comanda a página no facebook denominada “Fiscalização Popular do Transporte Público e Betim”, e que iniciou o movimento em Betim, Alex Bezerra, “Passageiros reclamam que não houve nenhuma melhoria no transporte na cidade, muito pelo contrário houve grande aumento da precarização do serviço. Ainda por cima temos a total falta de fiscalização da TRANBETIM nos serviços, cumprimentos de horários e itinerários na cidade. Serve apenas de cabide de empregos do executivo e legislativo municipal.”
Segundo Alex Bezerra, uma denúncia está sendo encaminhada ao Ministério Público para revisão dos preços da tarifa assim como várias outras denúncias de irregularidades nos serviços por parte da empresa de ônibus e Transbetim.
o presidente da Empresa Municipal de Transporte e Trânsito de Betim (Transbetim), Gilvaldo Vasconcelos, as planilhas de custo do transporte coletivo municipal passaram por estudos para aprovação do aumento. "O reajuste foi necessário devido ao crescimento dos custos dos insumos que compõem a tarifa, como aumento do combustível, manutenção dos veículos e correção salarial da mão-de-obra", afirma. Ainda segundo Gilvaldo, esses valores estão abaixo do que deveria ser o aumento real e o reajuste das linhas municipais em Betim está equivalente à Belo Horizonte e Contagem. "Em 2013, o município, em função das demandas das manifestações, reduziu em 5,17% o valor das tarifas e as reajustou em 3,64%, em 2014, gerando uma demanda reprimida que ainda permanece existindo", diz.
