Inúmeros são os exemplos de pessoas que passam por dificuldades na vida. São desafios diários que se manifestam por meio de provações financeiras, emocionais e, por vezes, envolvem o rompimento de um vínculo com alguma pessoa muito querida.
Apesar de todos esses momentos e desafios, a motivação de viver não pode ser esquecida. Perseverar na própria vida é o que de melhor podemos oferecer para o mundo. Quando decidimos continuar trabalhando e lutando para obtermos a paz no lar, o sucesso no trabalho, a segurança financeira e o equilíbrio emocional, nos deparamos com a certeza de que viver é sempre a melhor escolha.
Nas unidades socioeducacionais da LBV, há centenas de relatos de pessoas de Boa Vontade que venceram a depressão. Algumas delas nós reunimos aqui.
São palavras de pessoas que sofreram, mas que se superaram por meio da própria determinação e do apoio da Legião da Boa Vontade.
Para elas, o suicídio não foi uma opção.
Pessoa #1: Maria José Pereira, João Pessoa/PB
Feliz, por onde passa dona Maria José faz questão de demostrar a sua alegria e satisfação em fazer parte do grupo da melhor idade, por meio do programa Vida Plena, da LBV.
A solidão, a perda de entes queridos, a falta de ânimo para sair de casa e o excesso de queixas foram alguns fatores que levaram Maria José Pereira de Freitas, de 64 anos, a desenvolver depressão. "Pensei até em desistir", relata, após relembrar o falecimento do seu filho mais velho, o que a deixou com a obrigação de criar os netos.
Após anos enfrentando a rotina puxada para cuidar sozinha de casa e criar os filhos, Maria achava que estava preparada para enfrentar qualquer situação, até que recebeu a notícia da morte do seu filho mais velho, que a ajudava a sustentar a casa. "É uma dor muito grande. Nunca imaginava que passaria por isso na minha vida".
Idosos atendidos por meio do programa Vida Plena, da LBV, em passeio na praça João Pessoa, na capital paraibana. Na ocasião, fizeram vários exercícios físicos com a orientação da professora de educação física, Eriana Fernandes.
Responsável pela criação dos três netos, a forte Maria José se viu sozinha. "Chorava dia e noite sem saber o que fazer. Só vinham pensamentos ruins."
Nessa época, dona Maria não imaginava que a solução podia estar tão próxima.
Seguindo a recomendação da sua vizinha, ela procurou a LBV. E depois de entrar e participar do grupo da Melhor Idade, sua vida foi ganhando um novo sentido. As noites que chorava a fio, deram lugar a dias iluminados de Esperança. "Pedia a Deus todos os dias que iluminasse um lugar que eu pudesse frequentar para tirar esses pensamentos ruins da minha cabeça, e Ele mostrou a LBV", diz com satisfação.
O programa Vida Plena, da Instituição, voltado para os idosos, estimula a interação, oferece acompanhamento de psicólogos, além de proporcionar momentos de convivência e lazer. "A LBV é uma família, está sempre presente na minha vida! Quando estou meio fraca e chego aqui, as educadoras me chamam pra conversar, me abraçam, dizem que estão aqui pra me ajudar e logo me recupero".
Pessoa #2: Matilde Ramiro, Volta Redonda/RJ
Hoje, o sorriso no rosto e a tranquilidade parecem naturais para dona Matilde, de 94 anos. Mas, como diz o ditado popular “Quem vê cara, não vê coração”. A idoso mora com a filha Sandra, que devido aos compromissos do trabalho, não conseguia cuidar da idosa 24 horas por dia, especialmente para atribuir a atenção que a saúde emocional dela pedia.
Dona Matilde já era diagnosticada com síndrome do pânico, transtorno que deixa o indivíduo com crises inesperadas de desespero e medo intenso de que algo ruim aconteça. Entre 4 a 6 milhões de brasileiros sofrem com esse distúrbio. A filha Sandra não encontrava alternativas para ajudar a mãe que piorava um dia após o outro. “Eu tava muito caída, esquisita, eu não falava com ninguém. Ficava sentada no canto, tinha medo do mundo. Pra sair, ir ao médico, era um sacrifício. Não tinha ânimo, nenhum, nenhum, nenhum.”
Por meio de recomendações de amigos, Sandra conheceu o Lar da LBV na cidade de Volta Redonda. “Nunca conheci uma Instituição que acolhe tão bem o idoso como lá. Me sinto muito bem, com segurança de que ela é feliz, aliás, de que ela aprendeu a ser feliz lá.”
A força de Sandra e dona Matilde, aliada ao atendimento que passaria a receber na LBV, devolveu a ela o ânimo para viver. “Quando eu vim pra cá, muita gente não acreditava quando eu dizia como era antes”, relata a idosa entre sorrisos. “Tem boa alimentação, tudo é saudável. Aqui é como se fosse uma família, ninguém briga, todo mundo se dá bem.”
Essa é dona Matilde, que esbanja simpatia e entusiasmo. A alegria em sua vida começou quando conheceu o Lar Vovó Ássima e Vovô Elias Zarur. “Aqui, eu encontrei tudo que eu precisava: Tranquilidade, companhias que eu não tinha. Melhor do que isso, não deve existir não.” Agora, dona Matilde é assim, cheia de disposição.
A idosa faz parte do projeto Centro-Dia, o qual, à noite, os idosos retornam para suas residências, estimulando o vínculo familiar.
A seguir, você vai assistir a outras três histórias colhidas pela equipe da Boa Vontade TV. Dessa vez os relatos vêm de Natal, Curitiba e Manaus e foram vivenciados por:
Pessoa #3: Ana Maria, que venceu a depressão pela morte do pai.
Pessoa #4: Sara Dias, que precisou superar a depressão e a dependência química para cuidar da filha.
Pessoa #5: Elisângela Souza, que após superar muitas crises, precisou vencer a maior delas: o vício de morar nas ruas.
E quantos são os exemplos de mulheres e homens amparados pelo atendimento da Legião da Boa Vontade? Eles encontraram novas perspectivas de vida, redescobriram o valor que possuem para vencer os desafios, por mais difíceis que, a princípio, possam parecer.
Ao coração de todos que leêm essa matéria, dedicamos um trecho do artigo “A Morte não é o fim”, de autoria do diretor-presidente da LBV e que você pode ler na íntegra acessando o Blog Paiva Netto: “A Vida continua sempre, e lutar por ela vale a pena. Por pior que seja a escuridão da noite, o Sol nascerá, trazendo claridade aos corações”.
