Empresas que participam deste ciclo buscam inovações para destacarem e atraírem publico que se importa em gastar com objetos de luxo
O consumo de artigos decorativos de luxo no Brasil apresentou um crescimento significativo na última década. O setor, que movimenta cerca de R$7 bilhões ao ano, tem expectativa de um aumento de 20% no volume de negócios em 2015. Porém o número de fornecedores que arriscam no exercício é alto, e para destacar-se no cenário é necessário ter produtos singulares a serem apresentados.
O consumidor brasileiro está cada vez mais exigente. Uma pesquisa realizada pelo Boston Consulting Group, empresa estadunidense de consultoria empresarial, indica que “a valorização pessoal do dia-a-dia e a necessidade de quebra de rotina são os principais fatores que levam à compra de artigos de luxo”. Em vista disso, observa-se que o uso de objetos que seguem uma linha comportamental e de interesse do cliente é uma motivações para distinguir-se no comércio.
Um exemplo é o da Era uma Casa, marca especializada em produtos customizados para quartos de bebês. A empresa adapta suas sugestões de decoração com objetos pessoais que pertence a família da criança. Essa foi a forma que Michele Luz, designer que fundou a marca, encontrou para ganhar o seu espaço no mercado.
“Uma vez veio uma futura mãe no meu atelier decidida a usar o véu de seu casamento para o cortinado do berço. Ela estava disposta a pagar o que fosse, sem se queixar. Tudo porque ela acredita que o ambiente iria ficar característico do casal, um tanto quanto ímpar”, conta Michele. A partir de então, a designer decidiu apropriar suas objetos de acordo com a demanda do casal.
Ter estratégias inovadoras é uma necessidade para se manter ativo no ciclo comercial. “O mercado é assim, ou você tem novidades para oferecer, ou você acaba fora dele. Nós da Era uma Casa trabalhamos duro para manter a marca competitiva e no topo do nosso seguimento”, conclui Michele.
