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Crianças atendidas pela LBV falam o que pensam sobre saúde, educação e trânsito \o/

 

Quando conversamos com uma criança, a chance de nos surpreendermos é MIL. Elas são super inteligentes e muitas vezes deixam os adultos surpresos. Em uma atividade descontraída, a LBV reuniu a garotada na área externa do Centro Comunitário de Assistência Social e quis saber o que elas pensam sobre seus direitos e deveres. O objetivo era despertá-las para a vivência plena da cidadania ecumênica.

Veja abaixo o que elas pensam sobre diversos assuntos \o/

O direito à saúde

“Temos o direito de ter uma alimentação saudável e o dever de não exagerar nos doces, de não comer alimento gorduroso, colocar no prato somente o tanto que consegue comer. A vacina é um direito e a gente tem o dever de ir tomar para não ficar doente. Temos o dever de nos cuidar: escovar os dentes e ir ao dentista, tomar banho e fazer exercícios para fortalecer os ossos”, destacou a jovem Nayara Oliveira, de 10 anos.

O direito à educação

“A educação é o direito de aprender coisas novas, de aprender a respeitar as diferenças, para não fazer bullying. No Clube tem uma placa escrito tudo o que não pode fazer ali pra gente saber dos nossos direitos e limites. E se a gente estiver em um ônibus, sentada no lugar amarelinho, se entrar um idoso, o que a gente faz? Levanta pra ele sentar. Isso significa educação. Cumprimentar as pessoas também é um dever de educação”, ressaltou Leidiane Cristina, 10 anos.

O direito ao lazer

“Em todo direito, a gente tem dever. Sobre o direito ao lazer, se você está brincando em uma grama e vai fazer um lanche, é um direito seu. Mas vai deixar o que sobrou na gama? Não pode. É seu dever jogar o lixo na lixeira. No parque, temos o direito de brincar e o dever de preservar os brinquedos que têm lá. Do mesmo jeito em casa, a gente tem o direito de brincar e o dever de arrumar os brinquedos depois”, destacou Keury Maria, 10 anos.

A educadora social da LBV Lorrânia Lamana explica a espontaneidade das crianças ao abordarem esse tema: “Esta é uma questão conversada diariamente com as crianças e adolescentes atendidos. As vezes são situações simples que nos induzem a uma conversa na sala, a ensinar a empatia, a buscar a reflexão deles para a solução conjunta de algo que envolva direitos e deveres. Trabalhamos muito o limite, o respeito ao direito do outro. E a evolução deles nesse sentido tem sido perceptível nas atitudes com os colegas”.

EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO

Ainda nesse contexto, a Instituição na capital mineira recebeu na última semana, militares palestrantes que integram o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar de Minas Gerais, que há 32 anos desenvolvem o projeto Transitolândia Móvel, com o objetivo de passar valores sobre a pessoa na condição de pedestre e de passageiro de veículo. “A intenção é de que no futuro ocorra redução do número de acidentes no trânsito”, afirmou o Sargento Gilberto.

Eles trouxeram a parte teórica por meio de teatro, música, dança, jogos e muita interação. “Usamos a ludicidade para alcançar a criança na linguagem dela. Ensinamos obedecer a quem estiver conduzindo-a, segurar no pulso da criança ao atravessar a rua, respeitar a polícia, a família, a Instituição onde está, para melhorar o convívio onde elas estiverem e dividir esse ensinamento com a família. Gostei demais! É uma turma muito participativa, educada, proativa e inteligente. Em nome do Comandante do Batalhão e da minha equipe, agradeço a oportunidade. Estamos à disposição”, ressaltou o sargento palestrante.

O pequeno Artur Gabriel, 8 anos, se divertiu muito e observem que percepção ele tem: “A segurança faz bem pra gente. Pra ter segurança, mesmo se não tiver sinal na rua, tem que olhar para os dois lados antes de atravessar. Na rua a gente encontra carros, motos, pessoas e animais. Tem que andar com a mãe ou com o pai. É bom aprender para ter mais segurança”. Parabéns, Artur!

Os direitos e deveres, nessas orientações, foi percebido também por Hugo Correia, 11 anos: “Aprendi que não devemos aceitar ‘coisas’ de pessoas estranhas, que temos o dever de obedecer a sinalização, de ser atencioso e ao encontrar pessoas ou até animais, devemos agir com respeito e educação. É ótimo aprender isso! Na rua da minha casa não tem sinal, já teve gente atropelada”.

Visite e conheça mais sobre o trabalho desenvolvido pela Legião da Boa Vontade, por um Brasil melhor. Em Belo Horizonte, MG, a Instituição está localizada na Av. Cristiano Machado, 10.765 – Planalto. Para outras informações, ligue: (31) 3490 – 8101.


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