Menopausa, hábitos inadequados e hereditariedade são fatores para o desencadeamento de problemas nos ossos
As mulheres costumam se preocupar bastante não só com a beleza, mas também com a saúde. A massa óssea também é uma questão que precisa de atenção, principalmente nas mulheres, já que a osteoporose atinge uma em cada três delas com mais de 50 anos, segundo dados do da International Osteoporosis Foundation (IOF).
A doença pode ser proveniente de diversos fatores, entre eles a diminuição do estrogênio em mulheres, que atua como protetor dos ossos. "Com a chegada da menopausa, por volta dos 50 anos, o nível desse hormônio sofre uma diminuição significativa e consequentemente a mulher fica mais suscetível à osteoporose”, explica a Dra. Vera Szejnfeld, presidente da ABRASSO (Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo).
Além da menopausa, a alimentação com baixa quantidade de frutas, vegetais e laticínios e a alta ingestão de doces, chás, cerveja e café contribuem para a baixa densidade óssea. A pouca exposição ao sol, hereditariedade e o tabagismo também são fatores prejudiciais à saúde dos ossos. Um fumante chega a perder 1% de massa óssea por ano, pois as toxinas liberadas pelo cigarro favorecem a diminuição da saúde dos ossos.
Quem é fumante pode ser afetado pela diminuição do osteoblasto – célula produtora da matriz da massa óssea. Ainda, pode ocorrer dificuldade na recuperação de fraturas para os fumantes. Por isso, quem fuma mais tem mais chances de ter os ossos prejudicados.
De acordo com a presidente da ABRASSO a terapia de reposição hormonal, a alimentação balanceada e rica em cálcio, a prática de exercício físico com atividades de fortalecimento muscular e trabalho aeróbico e a exposição ao sol por 15 minutos diariamente são sugestões de prevenção da osteoporose. "Procurar por ajuda profissional é sempre uma boa recomendação ao combate de todas as doenças, inclusive a óssea", finaliza a Dra. Vera.
Sobre a ABRASSO
A Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo – ABRASSO foi criada em 2011 a partir da fusão da Sociedade Brasileira de Densitometria Clínica, da Sociedade Brasileira para Estudo do Metabolismo Ósseo e Mineral e da Sociedade Brasileira de Osteoporose. Possui mais de 1500 associados de diversas especialidades médicas, como radiologia, reumatologia, ginecologia, endocrinologia, e profissionais de outras áreas da saúde.
A ABRASSO é a principal referência em osteometabolismo no Brasil e mantém parceria com diversas instituições: The American Society for Bone and Mineral Research, Colégio Brasileiro de Radiologia, Sociedad Iberoamericana de Osteologia y Metabolismo Mineral, The International Society for Clinical Densitometry e Internetional Osteoporosis Foundation.
A missão da ABRASSO é difundir conhecimento entre profissionais de todo o Brasil para ampliar a prevenção e o tratamento de doenças como a osteoporose, que afeta mais de 10 milhões de brasileiros.
