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“Impunidade gera negligência e irresponsabilidade, levando vidas”.(Jean Michell)

 

Estou novamente tomando seus preciosos tempos para, mais uma vez, mostrar minha indignação e descontentamento para com o hediondo descaso com que o assassinato do meu amado filho Mário foi e está sendo tratado pelas chamadas autoridades da área da segurança pública.

Nesta quarta-feira, o cruel e covarde assassinato do meu amado filho Mário completa 129 meses, ou 3.870 dias, sem que os verdadeiros culpados e/ou mandantes tenham sido devidamente identificados pelas autoridades encaminhados ao poder Judiciário a fim de serem punidos pelo bárbaro crime que cometeram.

Desde aquela inesquecível noite de 29 de setembro de 2005 até hoje, tenho me indagado a respeito do que efetivamente aconteceu naquele dia. Meu amado filho Mário se dirigia a uma confraternização com colegas de faculdade e amigos de infância. Seria um encontro saudável, mas esses bandidos desalmados o impediram de chegar ao local marcado. Momentos antes da chegada ceifaram sua vida aos 20 anos, de maneira covarde e absurda.

Cobro sistematicamente das autoridades, uma atitude capaz de identificar os verdadeiros assassinos, mas meus clamores ainda não conseguiram sensibilizar tais autoridades. Entra governo e sai governo, mudam secretários, chefes de Polícia, mas o assunto, ao que parece, permanece no descaso que acaba por premiar bandidos desalmados com a impunidade.

Nesses 129 meses passados, fico a indagar: quantos outros jovens tiveram suas vidas ceifadas por esses mesmos bandidos que continuam livres? Quantas outras famílias foram enlutadas por essas pessoas, que não são serem humanos, mais verdadeiros animais selvagens covardes em liberdade? É impossível e chegar a qualquer número. Certamente foram muitos outros assassinatos que, a exemplo do meu amado filho Mário, são tratados como insolúveis e passam a engrossar a estatística dos crimes sem autoria identificada.

Não dá mais. Chega de tanta impunidade. Chega de os cidadãos de bem serem penalizados pela impunidade resultante do descaso!

Longe de qualquer sentimento de vingança, minhas atitudes de cobrança do poder público buscam por Justiça. Nada além disto: Justiça. O Estado, como ente, me deve isto. Não abro mão do meu direito de Pai e cidadão que paga seus impostos em dia. Continuarei a cobrar o que me é devido, enquanto restar um sopro devida em meu corpo, judiado pela saudade do meu amado filho Mário.

Prosseguirei na minha caminhada em busca de Justiça. Com os olhos cheios de lágrimas e um aperto indescritível no peito, peregrinarei por onde for necessário até que os verdadeiros culpados e/ou mandantes deste bárbaro, covarde e violento crime sejam realmente identificados e julgados pela Justiça dos homem.


Sérgio, Pai do Mário

 
 É muita insegurança! No passado víamos manchetes nos jornais: Polícia matou vários bandidos.... HOJE, vemos ....Bandidos assassinaram Policiais, trabalhadores, crianças, idosos...   

 


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