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Alguns dos mais importantes pesquisadores, estudiosos e autoridades de governo que atuam no segmento de Inovação no Brasil estiveram reunidos em São Paulo na última sexta-feira, 31/10, para discutir sobre os principais temas que impactarão o setor nos próximos 4-5 anos. Eles participaram do 1st Thomson Innovation Experience Summit, evento inédito na América Latina, realizado pela Thomson Reuters, provedor líder mundial de soluções e informações inteligentes para empresas e profissionais.
 


Colleen Shay, Government Manager e especialista em Inovação da divisão de negócios de Intellectual Property & Science da Thomson Reuters para as Américas, trouxe uma análise detalhada do cenário atual brasileiro de pesquisa e inovação. Ela compartilhou os resultados de um estudo que acaba de ser concluído pela Thomson Reuters em sua plataforma Web of Science sobre a capacidade inovativa do Brasil – tomando em conta o nível e o impacto dos resultados de pesquisas publicadas na literatura científica, que são importantes indicadores da qualidade de inovação em uma região.
 
Entre os achados, destaque para a produção de 42.931 publicações (artigos, atos de conferências e revisões) registradas no Brasil em 2013, tornando o País o 13º maior em produção científica do mundo – em 1993, sua colocação era 24º. Em comparação com outros países com desempenho cientifico bem estabelecido (tais como Japão, Reino Unido, Alemanha e EUA), o Brasil demonstra maior taxa de crescimento em sua produção cientifica, sendo líder na América Latina.
 
O estudo mostrou, ainda, que o Brasil também melhorou sua presença dentro da parcela de 1% de publicações que reúne as pesquisas mais citadas e influentes do mundo nos últimos 10 anos. Em termos de desempenho, as áreas de produção científica mais bem avaliadas no Brasil são:

 

  • Medicina Clínica, com 14.324 publicações de excelência entre 2003-2007 e 34.957 entre 2008-2012;
  • Ciência Animal e Vegetal, que tinha 9.862 publicações entre 2003-2007 e passou para 19.552 entre 2008-2012;
  • Ciência Agrária, que tinha 3.216 publicações entre 2003-2007 e elevou para 13.561 entre 2008-2012;
  • e Química e Física, com 9.596 publicações entre 2003-2007, subindo para 12.762 no período de 2008-2012.

 
Esses números mostram a melhora da qualidade da produção cientifica nacional, e conferem ao Brasil maior relevância dentro da comunidade mundial.  
 
Colleen destacou que, nos últimos nove anos, o Brasil tem sido líder da América Latina em volume de patentes. Globalmente, está em igualdade com a Índia e a Rússia, embora ainda esteja abaixo de países como Alemanha, EUA, Coreia do Sul, Japão e China.
 
As principais áreas de inovação, entre 2004 e 2013, foram computadores digitais, produtos naturais, tecnologia automotiva e aparelhos elétricos domésticos – impulsionadas pelo crescimento da nova classe média brasileira e seu consumo dessas tecnologias.
 
O estudo também compara o número de patentes globais e mostra a representatividade do Brasil no mundo para as 10 áreas tecnológicas mais patenteadas. O foco está em Elétrica Automotiva (0,16%), Produtos Naturais (0,12%) e Circuitos Impressos e Conectores (0,11%).
 
“Temos visto o aumento da produção científica nacional em relação há 25 anos, principalmente se comparado com outros países da América Latina. Impressiona o fato de o Brasil apresentar taxa de crescimento superior à Alemanha, Reino Unido e EUA, por exemplo. Juntamente com o avanço modesto na área de patenteamentos e da mudança para mais inovação, podemos dizer que o Brasil está indo na direção certa”, comenta Collen Shay.
 
 
Nas discussões da tarde do Summit, destaque para o painel “Desafios da Inovação do Brasil”, que reuniu três reconhecidos profissionais envolvidos fortemente com o tema: Claudio Mazzola, sócio de Allagi Open Innovation Services, João de Oliveira Júnior, Coordenador Geral do Arranjo NIT Mantiqueira, e Paulo José Pereira de Resende, Superintendente da Área de Fomento e Novos Negócios, FINEP, compartilharam as experiências que têm vivido no setor, falaram sobre possíveis formas de buscar diferenciação e ganho de competitividade por meio de instrumentos governamentais, parcerias em arranjos de inovação nacional e uso de informação estratégica para direcionamento das atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
 
E também para a apresentação de Ricardo Horiuchi, especialista em Inovação da unidade de Intellectual Property & Science da Thomson Reuters para a América Latina. Ele falou sobre aplicabilidade da tecnologia de ponta e da informação inteligente a serviço do capital intelectual brasileiro e do desenvolvimento sustentável por meio da inovação, que permite obter vantagem competitiva e tomada de decisão de forma fundamentada.
 
 
Thomson Reuters
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