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Por Paulo Peixoto*

Ouvindo hoje as notícias sobre novo aumento dos combustíveis, impostos etc. Vi uma total incoerência nos atos do Governo Federal.

 

Pois é simples de compreender minha indignação.

 

A inflação que insiste em aumentar, nos últimos meses, tem sob alegação de quem aumentam os preços escandalosamente, a desculpa de que os combustíveis aumentaram, com isso em cadeia tudo tem aumentos, desde alimentos, do campo, como industrializados.

 

Sendo assim não seria lógico manter ou até baixar os preços dos combustíveis?

 

Motivos são vários. O governo do Brasil desde a era do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, alardeia que o país já é auto-suficiente em petróleo.

 

 

Também auto-sustentável em etanol.
Sendo que o Brasil apresenta dois períodos distintos de safra: de setembro a março no Norte-Nordeste, e de abril a novembro no Centro-Sul. Assim, o país produz etanol durante praticamente o ano todo.

 

Porque os preços dos combustíveis no país são tão elevados?


Pois bem, hoje anunciaram que o petróleo está com preços em queda em todo mundo.
Por outro lado o Brasil eleva seus preços. Indo totalmente contra a lógica, prudência, moral, e sem um mínimo de inteligência estratégica.

Em vários países que produzem petróleo os vendem internamente com preços reduzidíssimos.
É mas estamos no Brasil não é?

Vejo hoje governos federal, estaduais e principalmente municipais e localmente o governo
da cidade de Betim.

Em onda de crise e corte de gastos não cortam na própria carne.
Preferem o mais cômodo, cortar na carne do povão.

Assim dói menos, se mantém as mordomias, cargos comissionados, cabides de empregos, “funcionários fantasmas”, enfim, pimenta nos olhos dos outros é refresco!

Sempre tive pensamento de que primeiro se corta na carne. O prefeito, governador, presidente deveriam em primeiro lugar cortar pela metade seus salários, de seus secretários, enfim toda equipe.

Valorizar o servidor de carreira ao invés dos apadrinhados.

Cortar verba de propagandas e outros recursos para ações sem sentido.
Incentivar a cultura, arte, enfim o avanço do progresso de onde moramos.
Devemos incentivar a educação básica. Mobilidade, saúde, cortar ou no mínimo reduzir drasticamente as terceirizações e até quarteirizações.

Sempre defendi que é preciso gastar dinheiro com a saúde das pessoas, e não no tratamento de doenças.

Só assim teremos mais perspectivas de um futuro melhor para nossos filhos.

*Paulo César Peixoto é militar aposentado da PMMG. 

Atuou nas cidades de Betim, Juatuba, Esmeraldas, Ribeirão das Neves. Foi instrutor do projeto PROERD em várias escolas.

Atualmente é filiado ao PSOL Betim.

 


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