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Por volta das 16h00, desta sexta-feira (24/10/2014), nossa reportagem recebeu a informação da esposa de Adalberto José de Oliveira Torquato que lamentavelmente ele não resistiu e veio a óbito um dia após cair de uma altura de 10 metros.

Adalberto com a idade de 37 anos reside com a esposa e tem cinco filhos. A nossa reportagem entrou em contato com a família nesta manhã de sexta-feira, dia 24 de outubro, e a mesma disse que após exames foi constatado que Adalberto teve uma perfuração no baço é há possibilidade de ter perfurado o pulmão. Ainda nesta manhã ele passou por uma nova cirurgia. O estado dele era considerado grave.

O Caso

 

Mais uma vez o Hospital Nossa Senhora do Perpétuo Socorro está na matéria por falta de atendimento à comunidade. Nesta vez uma mulher relata que o marido dela, Adalberto José de Oliveira Torquato, sofreu um acidente, ele caiu de uma altura de 10 metros, no prédio que estava trabalhando. Ele deu entrada no hospital de Gaspar por volta das 15h00 da tarde de quinta-feira, dia 23 de outubro e, após atendimento, foi constatado pelos médicos do Hospital que ele havia somente quebrado o braço e tido uma luxação no pé e estava para receber alta. Porém, na hora de levantar da maca, Adalberto não conseguia levantar. No mesmo momento, ele começou passar mal e foi ficando com dificuldades para respirar.

 

Na hora da entrevista, a esposa de Adalberto que tem a idade de 37 anos, e havia caído de uma altura de 10 metros, estava a espera dele, que iria ser transferido do Hospital de Gaspar com suspeita de hemorragia interna, segundo os médicos que atenderam ele. “O SAMU se recusou a vim buscar né, porque não tem uma UTI, ai eles tão pagando acho que o Anjos da Vida para poder levar”, destaca a esposa do homem de 37 anos.

Quem chamou a reportagem para relatar a história, logo depois que soube do ocorrido, foi uma amiga da família. Angelita destaca que ele deu entrada em estado grave no Hospital por volta das 15h00, porém a noite Adalberto ainda estava no Hospital Nossa Senhora do Perpétuo correndo risco de morte á espera da transferência.

- Ele está com hemorragia interna, não sabem aonde ainda, se é bexiga se é rim, se é baço, abdômen, eles não conseguem dizer por que não conseguem fazer uma ultrassom agora a noite no Hospital, então eu indaguei porque que ainda não foi feito o transporte, ai eles tentaram, o Hospital tentou na minha frente chamando o SAMU USA que é o transporte com UTI de Blumenau, ai a médica a principio se negou, que queria que se estabilizasse o paciente aqui, que tem que fazer cirurgia que tem que abrir o paciente aqui, como que vai abrir um paciente desse em estado grave se aqui  não tem UTI? O ortopedista veio a tarde, verificou a pós imatura, que é sangramento na urina que não teria condições de fazer essa cirurgia aqui, então como a USA não ia vim eles convocaram particular, iam pagar o Anjos da Vida, só que agora como você mesmo pode ver a USA veio buscar, sendo que já faz mais de duas horas que nós pedimos esse transporte.

 

 

Angelita ainda questiona a falta de estrutura do Hospital e atendimento por parte do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Para ela, o erro foi de ambas as partes, do Hospital por não ter um suporte e o SAMU porque não liberaram a viatura antes.

 

 

 

 

Rádio Sentinela - SC

 


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