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O ciclo de palestras que abriu o último dia do 16º Congresso Internacional de Educação da LBV, ocorrido na capital paulista, manteve o clima alegre registrado nas ações anteriores do evento. Os congressistas assistiram a mais duas palestras marcadas pela interação e que debateram, de forma lúdica, assuntos relacionados ao tema do evento.

A primeira palestra do dia foi ministrada pelo professor Gustavo Moretto, mestrando em Educação pela Universidade Del Salvador, na Argentina; e com pós-graduações em Educação Cooperativa, em Programas de Qualidade Total e em Educação Ecológica. Ele discursou sobre o tema "Gestão Escolar: criando equipes de alto desempenho na organização educacional."

Com muita descontração, o professor explicou que a equipe multidisciplinar deve organizar seus planos pedagógicos com base em estratégias e ferramentas que tornem o processo de aprendizagem mais eficaz. Para que isso ocorra, Moretto destaca que o educador precisa analisar os processos com mais profundidade, monitorando as ações em sala de aula e agindo corretivamente. "A intenção de trabalhar em equipes de alto desempenho é pensar 'o que estou fazendo? Será que está bom?'", afirma.

Esse trabalho ainda exige do profissional um acompanhamento mais rígido da aprendizagem para que se crie uma cultura de resultados — a melhor maneira de verificar se a escola está cumprindo com os seus objetivos, ou seja, garantir alunos autônomos, críticos e competentes.

O ciclo de palestras desta edição do Congresso foi encerrado com os apontamentos de Rosita Edler, doutora em Educação; mestre em Psicologia; psicopedagoga clínica; neuropsicóloga; e pesquisadora de assuntos educacionais. Ela explanou sobre o tema "O Cérebro vai para a escola e o coração vai junto”.

Em seu discurso, Rosita pontuou que a aprendizagem deve ocorrer num campo lúdico e prazeroso. "A afetividade emoldura todas as relações interpessoais. A gente reconhece o outro nas suas potencialidades, limitações e valoriza o outro numa relação de alteridade, na qual a empatia está na pauta e não propriamente a filantropia", comentou.

A mestre em Educação ainda ressaltou que cabe ao professor entender os aspectos cognitivos e "como funciona o órgão do conhecimento, que é o cérebro", para fazer com que o aluno acesse todo o conhecimento aprendido em sala de aula, ativando a memória de longa duração, que garante a aprendizagem significativa.

Sobre o Congresso de Educação, Rosita destacou: "Criar espaços de interlocução é algo extremamente importante. Estamos no mundo como eternos aprendizes. Então, um espaço desta grandeza obviamente traz vantagens, porque reúne educadores e educadoras de vários rincões do Brasil e do mundo”.


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