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No dia 1º de janeiro deste ano (Dia Mundial da Confraternização Universal e da Paz), a Legião da Boa Vontade, uma das mais antigas instituições da sociedade civil brasileira, completou 65 anos de existência. Ao longo dessas décadas, milhões de pessoas tiveram suas vidas transformadas para melhor com o apoio dessa Obra — crianças,  adolescentes e adultos puderam estudar; jovens e mulheres profissionalizaram-se; idosos tiveram seus direitos garantidos, tornando a nossa sociedade mais justa e solidária.

Apenas em 2014, graças à ajuda incansável de mantenedores, colaboradores internos e voluntários, a LBV atingiu a marca recorde de 11.881.419  atendimentos e benefícios, distribuídos nas 77 unidades da Instituição localizadas nas diversas regiões do Brasil, mantendo sempre a qualidade e a excelência. Isso representou um crescimento de 7% em relação ao trabalho desenvolvido no ano de 2013 — nesse período, a Organização contabilizou 11.053.113 atendimentos e benefícios. 

Esses e outros números estão no balanço social da LBV, que é analisado e aprovado, há mais de duas décadas, pela Walter Heuer, auditores externos independentes, iniciativa do diretor-presidente da LBV, José de Paiva Netto, muito antes de a legislação que exige essa medida entrar em vigor. 

Olhar para o futuro 

Em 2015, a Legião da Boa Vontade ampliará ainda mais sua rede de atendimento com programas recém-criados. Um bom exemplo é o Aprendiz da Boa Vontade, que prepara adolescentes de 14 a 24 anos para o mundo do trabalho, em conformidade com a legislação vigente.  Como entidade qualificadora, a LBV coordena lições teóricas (uma vez por semana) e acompanha as atividades práticas na empresa (quatro vezes por semana), oferecendo metodologia própria de aprendizagem, orientação de equipe multidisciplinar e acompanhamento social do jovem e de sua família. 

A ideia é dar ao estudante subsídios para vencer o grande desafio: o primeiro emprego. Segundo dados de 2006 a 2012 divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), jovens entre 15 e 24 anos que nunca trabalharam têm 64% menos oportunidades de encontrar um serviço que aqueles da mesma idade com experiência anterior e 70% menos que adultos com 25 anos ou mais.

Vale também destacar que nessa e em todas as outras ações a educação está na base, pois a Instituição acredita que ela é a resposta para muitos dos desafios mundiais, sejam eles sociais, econômicos, ambientais. Assim, aplica em suas escolas, Centros Comunitários de Assistência Social e lares para idosos a linha pedagógica criada pelo seu dirigente, formada pela Pedagogia do Afeto (direcionada às crianças de até 10 anos de idade) e a Pedagogia do Cidadão Ecumênico (que contempla a aprendizagem para a faixa etária a partir dos 11 anos). Essa proposta educacional enxerga o ser humano de forma completa, possibilitando ao atendido, além do desenvolvimento intelectual, maior vivência dos valores éticos e morais, e da Espiritualidade Ecumênica em sua comunidade, visando à Cultura de Paz, tão almejada por todos. 

Como tem reiterado o diretor-presidente da LBV, em seu livro É Urgente Reeducar! (2000): "No ensino reside a grande meta a ser atingida, já! E vamos mais longe: ‘somente a Reeducação, até mesmo dos educadores’, como preconizava Alziro Zarur (1914-1979), pode garantir-nos dias de prosperidade e harmonia".


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