Estrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativaEstrela inativa
 

Comum nessa época do ano, a doença pode ser evitada com medidas simples; o dermatologista do Hospital Villa-Lobos mostra como

 

Quase todo mundo já teve uma. E muitos aprenderam a associar a doença com o clima. Começou o verão e ela aparece: a micose. No caso das pessoas que frequentam praias e clubes então, a chance de adquirir tal infecção aumenta consideravelmente. No entanto, ao contrário do que pensa a maioria, frequentar esses lugares não é fator determinante para transmissão.  "Não basta só entrar em contato com o agente causador. Uma série de fatores somados determina se o indivíduo vai adoecer ou não", explica o dermatologista do Hospital Villa-Lobos, Domimberg Ferreira. O sistema imunológico, a quantidade de fungos que se teve contato, o poder de virulência do microrganismo, tudo isso entra na conta na hora da transmissão.

 

 

Micose nada mais é do que uma infecção produzida por fungos capazes de degradar a proteína da pele (queratina), utilizando-a como fonte de sobrevivência.  A transmissão se faz pelo contato direto com os doentes, animais, solo ou objetos contaminados. A associação da doença com o verão deve-se ao fato de que o fungo transmissor se reproduz mais rapidamente em ambientes quentes e úmidos. Ele é bastante comum no corpo humano e só provoca doenças quando há proliferação deles em excesso. A areia da praia, inclusive, é um agente contaminador. "A areia pode funcionar como superfície de contaminação, já que hospeda os esporos, que são as formas de resistência dos fungos no ambiente", ressalta o especialista.

 

A micose pode ser dividida em superficiais ou profundas. As superficiais são as mais comuns e penetram nas camadas externas da epiderme. Já as profundas podem ultrapassar a pele e atingir órgãos internos do corpo. O tratamento, de acordo com o dermatologista, vai depender exatamente do tipo de contaminação. "O médico leva em consideração vários fatores para determinar o tratamento, que pode variar desde antifúngicos orais ou sistêmicos a antifúngicos tópicos". Já com relação às manchas que, normalmente, as micoses deixam, Ferreira ressalta que, como a pele, unhas e cabelo são regiões de alta renovação celular, com o tratamento correto, as chances são grandes de que a doença não deixe marcas.

 

Algumas medidas podem ajudar na prevenção da doença, como secar bem o corpo depois do banho, principalmente os pés e virilha; não permanecer com roupas molhadas por muito tempo; usar preferencialmente roupas de algodão e evitar os sintéticos; não andar descalço em locais públicos e não compartilhar objetos pessoais, como toalha, roupas de banho, objetos de manicure, pentes e escovas.

 


Copyright © 2023 Jornal Tribuna de Betim Online - Notícias. Minas Gerais - Todos os direitos reservados.
 Betim - MG - Brasil